Vem aí uma nova loteria. Está relacionada ao mundo esportivo, mas não é difícil de apostar. Os resultados saem aos domingos, podendo ser em semanas seguidas, a cada quinze dias ou de acordo com o calendário. Mas que calendário é esse? O calendário do campeonato mundial de Fórmula Um. Mas que loteria é essa? Do que ela trata? Muito simples; ou não, já dizia Cléber Machado. Você deverá acertar qual será a próxima desculpa utilizada por Rubens Barrichello, piloto brasileiro da mais famosa categoria do automobilismo mundial para justificar seu mau desempenho.
Nada funciona para Rubinho. Desde os tempos de Ferrari ele reclamava. Mas reclamava com ou sem razão? Isso dependerá do seu ponto de vista. Todos sabem que Schumacher é um gênio sobre quatro rodas. Gênio que está no time das feras do automobilismo. Era superior, indiscutivelmente, a todos os outros pilotos da categoria. Mas digo da época em que Rubinho estava na Ferrari, até porque Schumacher teve a oportunidade de enfrentar outros gênios do automobilismo. Assim, não seria errado privilegiar o alemão, que posteriormente seria campeão e ajudaria a dar o título de equipes para sua escuderia. Aliás, isso aconteceu inúmeras vezes. Por outro lado, favorecer um e esquecer o outro é errado. Acertar o carro de um e esquecer o carro do outro piloto também é errado. Resumindo: independente do seu ponto de vista sobre o caso “Barrichello na Ferrari”, o fato é que Rubinho reclamava.
Barrichello mudou de equipe, transferindo-se para a Honda. Não teve sucesso durante seus anos na escuderia japonesa. Chegou a ficar uma temporada sem marcar um ponto sequer. A situação estava feia para Rubinho.
Então, 2008 foi um ano que causou espanto em todas as pessoas do Planeta Terra. Tsunami? Meteoros? Epidemias? Não. O problema foi a crise financeira mundial. Milhares de trabalhadores são demitidos diariamente, famílias que passam a ficar se renda e greves de trabalhadores que reivindicam seus direitos. A crise também chegou ao mundo do automobilismo e, com isso, a Honda fecha as portas. Barrichello, o piloto com maior número de grandes prêmios disputados da história, está sem emprego. A imprensa especula sua aposentadoria. Mas, em cima da hora ele consegue um emprego. De piloto? Sim. Não Fórmula Um? Sim. Em uma grande equipe? Também não é assim! Barrichello foi contratado pela Brawn GP, equipe de Ross Brawn, com quem Rubinho trabalhou na época da Ferrari. Não davam nada pela Brawn. Para se ter uma idéia, em seu primeiro treino classificatório para o GP da Austrália, o primeiro do ano, a Brawn GP não tinha patrocinador. Era apenas um carro branco com detalhes em amarelo marca texto. A Brawn surpreendeu a todos e é considerada a grande favorita para faturar o campeonato de 2009. Quatro corridas até agora. E quem é o grande piloto? Jenson Button. Quem? O companheiro de equipe do Rubinho. Button venceu três das quatro provas disputadas. E o Rubinho? Está reclamando. De novo? Acredite se quiser. É isso que ele faz depois de cada corrida. Sempre existe um problema novo ou que insiste em persegui-lo. Ao invés de trabalhar, o que ele faz é reclamar.
Por isso estou dizendo que vem uma nova loteria por aí. É só adivinhar qual será sua próxima justificativa e você pode ficar milionário. O leque de opções é grande, mas só ganha quem arrisca. Apostar na vitória não vale à pena. Quando ela virá eu não sei, mas a próxima desculpa possivelmente será no próximo domingo.
Não deixe de tentar. Aposte e ganhe.
Gabriel Medeiros.
Nada funciona para Rubinho. Desde os tempos de Ferrari ele reclamava. Mas reclamava com ou sem razão? Isso dependerá do seu ponto de vista. Todos sabem que Schumacher é um gênio sobre quatro rodas. Gênio que está no time das feras do automobilismo. Era superior, indiscutivelmente, a todos os outros pilotos da categoria. Mas digo da época em que Rubinho estava na Ferrari, até porque Schumacher teve a oportunidade de enfrentar outros gênios do automobilismo. Assim, não seria errado privilegiar o alemão, que posteriormente seria campeão e ajudaria a dar o título de equipes para sua escuderia. Aliás, isso aconteceu inúmeras vezes. Por outro lado, favorecer um e esquecer o outro é errado. Acertar o carro de um e esquecer o carro do outro piloto também é errado. Resumindo: independente do seu ponto de vista sobre o caso “Barrichello na Ferrari”, o fato é que Rubinho reclamava.
Barrichello mudou de equipe, transferindo-se para a Honda. Não teve sucesso durante seus anos na escuderia japonesa. Chegou a ficar uma temporada sem marcar um ponto sequer. A situação estava feia para Rubinho.
Então, 2008 foi um ano que causou espanto em todas as pessoas do Planeta Terra. Tsunami? Meteoros? Epidemias? Não. O problema foi a crise financeira mundial. Milhares de trabalhadores são demitidos diariamente, famílias que passam a ficar se renda e greves de trabalhadores que reivindicam seus direitos. A crise também chegou ao mundo do automobilismo e, com isso, a Honda fecha as portas. Barrichello, o piloto com maior número de grandes prêmios disputados da história, está sem emprego. A imprensa especula sua aposentadoria. Mas, em cima da hora ele consegue um emprego. De piloto? Sim. Não Fórmula Um? Sim. Em uma grande equipe? Também não é assim! Barrichello foi contratado pela Brawn GP, equipe de Ross Brawn, com quem Rubinho trabalhou na época da Ferrari. Não davam nada pela Brawn. Para se ter uma idéia, em seu primeiro treino classificatório para o GP da Austrália, o primeiro do ano, a Brawn GP não tinha patrocinador. Era apenas um carro branco com detalhes em amarelo marca texto. A Brawn surpreendeu a todos e é considerada a grande favorita para faturar o campeonato de 2009. Quatro corridas até agora. E quem é o grande piloto? Jenson Button. Quem? O companheiro de equipe do Rubinho. Button venceu três das quatro provas disputadas. E o Rubinho? Está reclamando. De novo? Acredite se quiser. É isso que ele faz depois de cada corrida. Sempre existe um problema novo ou que insiste em persegui-lo. Ao invés de trabalhar, o que ele faz é reclamar.
Por isso estou dizendo que vem uma nova loteria por aí. É só adivinhar qual será sua próxima justificativa e você pode ficar milionário. O leque de opções é grande, mas só ganha quem arrisca. Apostar na vitória não vale à pena. Quando ela virá eu não sei, mas a próxima desculpa possivelmente será no próximo domingo.
Não deixe de tentar. Aposte e ganhe.
Gabriel Medeiros.